quarta-feira, setembro 12, 2007

Caldeira da Moita

Em hora de maré cheia, na Caldeira da Moita

Luis Chula escreveu no Blog amigos do cais
Caros conterrâneos Amigos do Cais:
Enquanto moitense quero felicitar-vos pela vossa iniciativa e solidarizar-me com a vossa luta, a qual corporiza o sentir e o pesar da esmagadora maioriados moitenses, mesmo dos muitos, que por medo e solidariedades forçadas, se remetem ao silêncio.
Como membro da Assembleia de Freguesia da Moita, também tenho, em sede própria e enquanto cidadão na imprensa local, tomado posições coincidentes com as vossas, pois é inaceitável a situação em que se encontra a Caldeira, o Cais e a ponta final do esteiro da Moita, em pleno coração da vila, atulhada de lamas putrefactas em consequência de erros de planeamento e de execução do Dique parte do qual o tempo acabou por derrubar.
A situação que há vários anos se arrasta, para além de constituir um atentado à saúde pública e transformar uma zona que se pretendia de lazer num lugar triste e desolador, prejudica, igualmente, a navegação em segurança de tantos, que a expensas próprias, investiram na recuperação de um património cultural colectivo e que hoje faz chegar o nome da Moita a todo o país.
A teimosia da Câmara Municipal da Moita em não assumir os erros cometidos e não tomar medidas correctivas, manifesta uma atitude de profundo desprezo pelos moitenses e respectiva qualidade de vida, confirmando a negação do slogan promocional “Bem estar à beira Tejo” que tanto gostam de usar. Na Moita, não se está bem à beira Tejo. Os moitenses merecem melhor e sobretudo mais respeito.
Saúdo a vossa luta, coragem e o movimento de cidadãos livres que empreenderam na defesa dos interesses de todos os moitenses.
Ao dispor
Luis Chula