sábado, fevereiro 16, 2008

Correntes d’O RIO: Nenhum homem deveria ser estrangeiro

No Jornal online ORIO.PT li hoje uma artigo assinado por Celeste Barata, sob o título em referência.

O texto relata as vicissitudes e discriminações que muitos emigrantes sofrem na pele. Principalmente emigrantes de Leste. No Alentejo, mas também em todo o país.

Ao longo destes últimos anos, em que avalanches de emigrantes do Leste procuraram este “jardim à beira mar plantado” e se depararam com extremas dificuldades de adaptação aos costumes e às leis, poco se ouviu falar em apoios e solidariedades para com aqueles que, antes, eram um ideal a seguir. O que fizeram as Associações de Amizade com esses povos? Associações de Amizade com a URSS, com a Roménia, ou a Bulgária, ou ainda a Yuri Gagarin, eu sei lá. Conhecem-se algumas acções concretas? Que estranho.

Muito poderia e deveria ter ser feito. Por solidariedade e por respeito pelos seres humanos.

Concordo em absoluto com Celeste Barata, que conheço pessoalmente. Em tempos exerceu funções de assessoria na Câmara da Moita, mas perante a necessidade de “dar rodagem” a Cristina Janeiro, actual vereadora no Barreiro, foi substituída por esta e transferida para Moura. João Lobo ganhou em desenvoltura ou alguma malandrice juvenil, perdeu possivelmente em postura ou ponderação.

Costumo ler os artigos ponderados que Celeste Barata escreve regularmente no Jornal O RIO. Questões de cultura, exemplos de desenvolvimento sustentado, situações de igualdade e solidariedade.

Fazia falta em certo Departamento da Câmara Municipal da Moita, onde a clientela (munícipes) não é tratada de maneira igual.
Onde os processos em movimento lento deslizam de secretária em secretária,
os despachos ficam esquecidos nos processos a aguardar seguimento,
ou se tem de andar a mendigar de gabinete em gabinete, pelo despachar das licenças.
Algumas situações são incompreensíveis.
O descontentamento é grande.