segunda-feira, maio 26, 2008

Resposta da REFER ao jornal O RIO

Vistos em http://www.orio.pt/modules/news/index.php?storytopic=5

Demolição do Edifício de Passageiros em Alhos Vedros Empreitada “Linha do Alentejo
– Troço Barreiro – Pinhal Novo (exclusive)
– Electrificação e Modernização de Estações e Apeadeiros”

Face às notícias sobre o alegado desconhecimento, por parte da Câmara Municipal da Moita, do processo de demolição do Edifício de Passageiros em Alhos Vedros, e às afirmações públicas do seu presidente contestando essa demolição, a REFER vem esclarecer o seguinte:
- A empreitada designada por “Linha do Alentejo – Troço Barreiro – Pinhal Novo (exclusive)
– Electrificação e Modernização de Estações e Apeadeiros” foi adjudicada, no seguimento de concurso público internacional lançado em 2007, por 19 milhões de euros e um prazo de execução de 270 dias de calendário, tendo a consignação dos trabalhos ocorrido no passado dia 28 de Março;
- O objecto desta empreitada contempla, nomeadamente:
1 – Electrificação da Linha do Alentejo entre as estações do Barreiro e de Pinhal Novo (exclusive);
2 – Remodelação das estações do Barreiro, Lavradio e Moita e dos apeadeiros Barreiro-A, Alhos Vedros, Baixa da Banheira e Penteado;
3 – Construção de uma passagem superior pedonal junto ao Bairro das Palmeiras, em substituição da existente.

A REFER manteve nos últimos anos contactos regulares com o município da Moita sobre este projecto, e em particular sobre as intervenções previstas para as estações e apeadeiros do concelho. Assim:
- No 4.º trimestre de 2005 a REFER entregou ao município o Estudo Prévio das intervenções previstas, que já contemplava a demolição dos edifícios de passageiros de Alhos Vedros e da Moita;
- Após a entrega do Estudo Prévio, realizaram-se diversas reuniões de trabalho com técnicos da autarquia, nas quais foram formuladas algumas recomendações de ajustamento, mas que nunca colocaram em causa aquelas demolições, o que se comprova pelos pareceres emitidos pela CM sobre o anteprojecto apresentado pela REFER em 2006;
- Ao longo de todo o processo, a REFER, em coordenação com a edilidade, desenvolveu sempre soluções aderentes aos Planos Directores de Alhos Vedros, Moita e Penteado;- No passado dia 21 de Maio, em carta dirigida ao presidente da Câmara Municipal da Moita, a REFER recordou todo este processo e a importância e oportunidade dos investimentos de reforço da segurança e da modernização da infra-estrutura ferroviária entre o Barreiro e Pinhal Novo.
A REFER disponibilizou, pois, toda a informação à autarquia, pelo que e de acordo com a sua missão irá prosseguir com a empreitada prevista, com o objectivo de dotar o concelho de melhores condições para os utilizadores do caminho-de-ferro. A fase em que se encontra o processo e o risco de perder a comparticipação do FEDER são, entre outras, razões determinantes para a prossecução das intervenções previstas e do plano de trabalhos da empreitada consignada há quase dois meses.

Com estes pressupostos, a REFER disponibiliza-se, a título excepcional e correspondendo ao sentimento de perda que localmente se associa à remodelação do Apeadeiro de Alhos Vedros, para financiar a construção naquela freguesia – fora dos limites da empreitada e em terreno que lhe seja colocado à disposição –, de um edifício com características e dimensões equivalentes ao do edifício de passageiros a demolir, a ser entregue, mediante acordo a celebrar, à Junta de Freguesia de Alhos Vedros e/ou à Câmara Municipal da Moita, que assumirão a responsabilidade da gestão da sua utilização.

Lisboa, 26 de Maio de 2008
REFER - Direcção de Comunicação e Imagem
Tel: 21 10 22 000 Fax : 21 10 22 969
E-mail: ci@org.refer.pt

Cópia de email enviado

From: Vitor Cabral
Sent: sexta-feira, 23 de Maio de 2008 15:03
To: 'presidente@cm-moita.pt'
Subject: Demolição da estação da REFER de Alhos Vedros

Boa tarde Sr. Presidente
Relativamente à anunciada demolição da Estação da CP de Alhos Vedros, enquadrada no plano de Requalificação e Electrificação da Linha do Alentejo, solicito com caracter de urgência:
- Cópia das comunicações enviadas nesta semana à Administração da REFER e respectiva resposta
- Resumo do resultado da reunião agendada para hoje, pelas 16 horas, entre a CMM e a REFER sobre este assunto.

Reafirmo a posição tomada na sessão pública de 4ª feira sobre este assunto:

- Até um total esclarecimento e conhecimento dos projectos futuros para a estação, o edifício actual deverá ser acautelado.
- Caso o edifício não tenha interesse para a REFER, deverá ser estudado e proposto à REFER a sua utilização para outros fins.
- Em caso último de demolição, deverá ser analisado com cuidado o interesse na preservação de algumas das estruturas e materiais (azulejos, ferragens, relógio, balanças, etc).Estou ao dispor para o que entender por conveniente.

Com os melhores cumprimentos
Vitor Manuel Rodrigues Cabral
Vereador PS na C.M.Moita

quinta-feira, maio 15, 2008

Mais transportes públicos precisam-se

Nos últimos anos, muitos munícipes me têm abordado sobre o problema da falta de transportes públicos e das más acessibilidades dentro do concelho da Moita. Mesmo em diversas sessões públicas de Câmara, o assunto tem sido colocado, surgindo sempre através de pessoas mais idosas que têm dificuldade em se deslocar ao centro da sua Freguesia, ou por falta de transportes, ou por inexistência de passeios e bermas nas estradas. Também as crianças e jovens têm dificuldade, por quase inexistência de transporte público em se deslocar às escolas, principalmente aqueles que vivem nos núcleos mais afastados, como seja o Gaio-Rosário, a Barra Cheia ou Sarilhos Pequenos.

A resolução deste problema sempre foi uma bandeira do Partido Socialista. Entendo que se deveria tentar seguir o exemplo de diversas Câmaras Municipais que tiveram uma acção profícua nesta área. E os exemplos são variados, desde pequenos veículos comerciais até a pequenos autocarros que percorrem as freguesias, da responsabilidade das autarquias, até aos exemplos de empresas municipais de transportes.

No concelho da Moita os TST - Transportes Sul do Tejo têm algumas (poucas) carreiras que promovem este serviço. Contudo, é insuficiente. É a população que o afirma.
Há uns meses atrás, estes mesmos TST instalaram a suas oficinas de manutenção no centro da Moita, mais precisamente no Chão Duro. Óptimas instalações, bom parque oficinal e boa frota de veículos, que revelam uma empresa com capacidade de gestão, e visão para o futuro.

Atendendo à difícil situação financeira do Município da Moita, e dado que a actual Maioria (PCP-CDU) sempre se mostrou avessa a prestar este serviço à população, seria altura, mais do que conveniente, que se negociasse com os TST para que fossem criadas mais carreiras em horários diferenciados, promovendo assim a facilidade na mobilidade dentro do concelho. Os jovens, e principalmente a população mais idosa agradecia.